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Suplementação animal na transição águas–seca

A pecuária no Brasil é predominantemente baseada no sistema de criação a pasto. Por isso, depende da produção de forrageiras, que variam na qualidade nutricional durante as estações do ano. No período de águas há alta oferta de alimento e na estação de seca uma baixa oferta de forragem.  Já no período de transição águas–seca as pastagens perdem valor nutricional e os produtores precisam buscar alternativas para melhorar o desempenho dos animais.

Nesta fase, as forrageiras têm maiores teores de lignina (indigestível) e fibra, o que diminui a digestibilidade e o teor de proteína. Porém, é um momento delicado pois os suplementos de águas e seca apresentam riscos para o desempenho do animal.

Porque não é indicado produtos de seca:

  • Pode interferir no consumo, reduzindo-o drasticamente e comprometendo a suplementação
  • Porque não é indicado produtos de água:
  • Pode levar à elevação excessiva do consumo e também deficiência de nitrogênio, dependendo do suplemento.

Então neste cenário, o que deve ser feito? Neste texto você saberá mais como deve ser a suplementação no período de transição águas-seca.

Suplementação na fase de transição águas–seca

O suplemento adequado para a transição águas–seca oferece diversos benefícios para a produção:

  • Fornece maior quantidade de proteína
  • Auxilia na adaptação a maior quantidade de nitrogênio não proteico (ureia) durante o pico da seca
  • Permite o consumo adequado e ajusta o teor de minerais da dieta, complementando a queda de qualidade da forragem.

Portanto, por meio da suplementação animal é possível sincronizar as exigências nutricionais de energia, proteína e minerais durante a transição entre as épocas de águas e seca. Além disso, é importante adaptar os animais ao consumo de ureia, a fim de evitar intoxicação.

Após terminar a adaptação, o indicado é manter o consumo de ureia entre 20 e 30 gramas por 100 kg de peso vivo, ou menos do que isso, dependendo do objetivo.

Por exemplo: um animal com 450 kg pode consumir entre 90 e 135 gramas de ureia. O ideal é que a dieta seja composta da seguinte maneira:

Nitrogênio de liberação rápida (ureia) + Nitrogênio de liberação lenta (milho) + Carboidrato (pastagem em quantidade)*

Esse nitrogênio de liberação rápida esteja associado a uma fonte de nitrogênio de liberação lenta e carboidrato para dar energia aos micro-organismos do rúmen (ex: milho e pastagem em quantidade).

Esse cuidado com a nutrição também é importante porque o período de transição águas–seca  coincide com a estação de parição. E uma boa nutrição neste período possibilita para as fêmeas uma boa condição corporal, resultando em:

  • No pré-parto permite que elas voltem a emprenhar o mais cedo possível, reduzindo o intervalo entre partos.
  • O bom escore corporal na entrada na estação de monta garante bons índices de fertilidade.

Suplementação proteico-energética na transição águas–seca

A estratégia de suplementação proteico energética é uma maneira de potencializar o desempenho dos animais e otimizar a utilização dos recursos forrageiros, independentemente da estação do ano, que não seria possível apenas com a ingestão de forrageiras e suplementação mineral.

Existem basicamente duas formas de utilização de suplementos:

  • Suprir nutrientes limitantes — normalmente nitrogênio não proteico, tendo como objetivo atingir níveis de mantença;
  • Suprir nutrientes energéticos e/ou proteicos — objetivando maior ganho de peso vivo, diminuindo a permanência do animal na propriedade e a quantidade de estações secas na vida dele.

OBS.: Em todos os dois casos se fornece suplementação mineral aliada à proteico-energética pois a mesma potencializa o efeito da proteína e energia, dando mais desempenho ao animal e evitando problemas metabólicos.

Dicas para suplementação dos animais

A viabilidade de fornecimento de suplementos para bovinos de corte deve ser verificada antecipadamente, pois está relacionada ao aumento dos custos de produção, e deve ser realizada da forma mais eficiente possível. Além da suplementação, é preciso utilizar técnicas de manejo correto das pastagens, pois, sem forragem de qualidade, os investimentos em alimentos concentrados podem não surtir o efeito desejado.

Portanto, a suplementação proteico-energética para animais em pastejo é o complemento da dieta, em que a principal função é a redução da idade ao abate, aumento de peso do animal e melhoria no ganho por área ao ano.

Trata-se de uma excelente ferramenta para tornar a bovinocultura de corte mais eficiente, obtendo-se condição ao abate e idade a primeira cria mais precocemente.

Sempre que escolher um suplemento mineral proteico ou proteico-energético consulte sobre o conteúdo de aditivos do mesmo. Os aditivos melhoradores de eficiência alimentar são muito importantes nesta suplementação pois aumentam o desempenho do produto utilizado, com aumento mínimo de desembolso. Uma dica é conversar sempre com um de nossos consultores e perguntar sobre a melhor MOLÉCULA FORTUNA a se utilizar, caracterizando nossa linha PRIME que vai lhe proporcionar o melhor aproveitamento do seu investimento.

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